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A Secretaria Municipal de Saúde informou que as vacinações contra a febre amarela voltarão a ser aplicadas nos postos de saúde. Com isso, a estratégia de concentrar a imunização em um único local, no caso, a Escola Estadual Coronel Coelho, no Centro da cidade, foi desativada. As pessoas que precisam tomar a vacina devem procurar o posto de saúde mais próximo de sua residência para receber a imunização. Capelinha conta com dez postos (Estratégias de Saúde da Família) espalhados em todas as regiões da cidade.
A decisão da administração municipal se deu após intensa reclamação de populares que tiveram de enfrentar até quatro horas na fila para serem vacinados. O plano da prefeitura era manter o esquema centralizado até a sexta-feira, dia 20, mas, com a decisão tomada no final desta quarta-feira, as pessoas podem procurar o posto mais próximo de suas residências no horário normal de funcionamento, entre 8h e 16h, já a partir de amanhã, quinta-feira, dia 19. A secretária de Saúde, Célia Oliveira, explicou que o limite diário de vacina é de 2.000 doses por dia, mas a vacinação é de caráter permanente, ou seja, será ofertada todos os dias, pois consta do calendário básico de vacinação do SUS (Sistema Único de Saúde).
Na terça-feira, dia 17, a reportagem do JORNAL ACONTECE esteve no Coronel Coelho na parte da manhã e constatou a dificuldade que a concentração em um único local gerou. Longas filas se formaram e o atendimento era bastante demorado. Algumas pessoas chegaram a aguardar mais de quatro horas para serem atendidas. Houve casos de pessoas que passaram mal devido ao forte calor, desidratação e cansaço.
Nesta quarta-feira, a Secretaria de Saúde dobrou o número de profissionais que estavam atendendo no Coronel Coelho, mas, ainda assim, a medida não foi suficiente. Muita gente ficou do lado de fora sem ser atendido. Nas redes sociais, as reclamações foram crescendo, até que a área responsável tomou a decisão de voltar com o esquema de vacinação para os postos de saúde.
BOLETIM OFICIAL
Minas Gerais teve as primeiras confirmações oficiais de mortes por febre amarela nesta quarta-feira. Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG), já são sete os casos confirmados oficialmente. A pasta recebeu a confirmação do Instituto Evandro Chagas, órgão vinculado ao Ministério da Saúde responsável por fazer as investigações completas, necessárias para tratar uma morte ou um caso como confirmado.
O último boletim divulgado ontem pela SES/MG dava conta de 53 óbitos suspeitos em Minas. Com as sete confirmações, outras 46 mortes seguem sendo investigadas. Até o momento a SES/MG tratava os casos como suspeitos ou então prováveis, já que apresentam apenas o exame laboratorial reagente. Para se chegar a uma confirmação oficial, é necessário concluir outros exames, além da investigação epidemiológica completa, histórico de vacinação e deslocamento dos pacientes.
Quando contados apenas os casos prováveis, que levam em consideração os primeiros exames como reagentes para a doença, o boletim de ontem da SES/MG trazia 37 casos e 22 óbitos. Com a confirmação final das primeiras sete mortes, esse número de casos prováveis que ainda seguem em investigação deve diminuir para 15 se não entrarem novos pacientes no boletim.
Se todos os casos suspeitos forem confirmados, Minas Gerais terá o maior surto dos últimos 10 anos no Brasil, já que em 2009 foram confirmados 47 casos com 17 mortes e em 2008 foram 46 casos com 27 óbitos, segundo o Ministério da Saúde. Em Minas, os dois piores surtos ocorreram em 2001 e 2003, segundo a SES/MG. Em 2001, as pessoas foram acometidas com a doença no Centro-Oeste do estado, quando foram confirmados 32 casos e 16 mortes. Já em 2003 os pacientes apareceram em seis municípios do Alto Jequitinhonha, com 64 casos e 23 óbitos confirmados. Isso permite concluir que se os 53 óbitos suspeitos de 2017 chegarem a uma confirmação oficial, Minas terá superado os piores surtos no estado considerados até então pela SES/MG. (Com informações: em.com.br).
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