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Da equipe do Jornal Acontece
Todo início de ano é assim: as ruas de Capelinha viram um queijo suíço, tomadas por buracos provocados pelas chuvas que começam a cair geralmente no dezembro anterior. Em dois dias dessa semana – terça, dia 7, e quarta, dia 8 –, a reportagem do Jornal Acontece percorreu praticamente todos os bairros de Capelinha e constatou (vide galeria de fotos e listagem no final desta matéria) que os buracos estão em toda a cidade e têm tamanhos e formatos para todos os gostos – ou melhor, desgostos.
De pequenas e irritantes “panelinhas” a crateras gigantes, os buracos representam um transtorno para motoristas e pedestres. Trazem ainda prejuízos para o comércio e enfurecem os moradores das ruas mais afetadas, uma vez que atrapalham todo o tráfego. Sem falar no aspecto urbanístico: com a buraqueira, não há como escamotear o aspecto de cidade mal-cuidada, estragada e suja.
De pequenas e irritantes “panelinhas” a crateras gigantes, os buracos representam um transtorno para motoristas e pedestres.
A Prefeitura de Capelinha informou, por meio de nota divulgada em seu site e no Facebook, que deu início à operação tapa-buracos em 20 de janeiro, começando pela rua Eunésio Dias Magalhães, no bairro Planalto. “A operação terá prosseguimento na rua Rio Branco, e chegará a todos os locais da cidade onde houver necessidade de reposição asfáltica”, informa a nota. A prefeitura diz ainda que os trabalhos estão sendo feitos inclusive no período noturno, no que chamaram de “Operação Coruja”.
MEDIDAS PALIATIVAS
Na gestão anterior, a Secretaria de Obras usava o paliativo de tapar os buracos com terra batida até o período chuvoso passar e, então, permitir a aplicação da massa asfáltica. Mas o método recebia muitas críticas da oposição à época, principalmente por meio de postagens nas redes sociais. Apesar de criticado, o método claramente evitava que as crateras se formassem e, principalmente, que aumentassem em profundidade enquanto a chuva caía.
“Ao invés de apenas jogar o asfalto em cima dos buracos, o serviço atual consiste em recortar, em forma de quadrado, o local onde será depositada a massa asfáltica, para só então despejar o asfalto”, justifica a prefeitura
Mas, segundo a prefeitura, a nova administração está adotando uma metodologia diferente na operação tapa-buracos deste ano. “A Operação Tapa-Buracos está sendo feita tendo como base na recomendação do DEER-MG (Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem de Minas Gerais): ao invés de apenas jogar o asfalto em cima dos buracos, o serviço atual consiste em recortar, em forma de quadrado, o local onde será depositada a massa asfáltica, para só então despejar o asfalto. Dessa forma, a agregação ao solo ocorre de maneira mais consistente”, argumenta a prefeitura. A administração informa também que “outra recomendação do DEER, que tem acompanhado os serviços do município, são os três centímetros de espessura de asfalto, quantidade ideal para garantir a uniformidade do solo e a durabilidade”.
LENTIDÃO NAS OPERAÇÕES
Se a metodologia agora adotada é considerada mais eficiente e duradoura, por outro lado, é mais lenta e perdulária, pois permite que os buracos existentes cresçam e exijam, a cada dia que passa, maior quantidade de massa asfáltica. Com isso, os buracos não somente surgem com rapidez como aumentam em largura e profundidade por estarem permanentemente expostos às chuvas, já que a utilização paliativa da terra batida está descartada.
Os buracos não somente surgem com rapidez como aumentam em largura e profundidade por estarem permanentemente expostos às chuvas, já que a utilização paliativa da terra batida está descartada.
Mesmo nos corredores principais do Centro – como Governador Valadares, Doutor Hermelindo, Rua das Flores e Raul Coelho, por exemplo -, os buracos estão surgindo e aumentando há mais de uma semana sem qualquer intervenção. Nos bairros, há ruas praticamente intransitáveis tamanha a quantidade de “panelas” formadas no asfalto. Caso das ruas João Alves Sampaio, no Maria Lúcia, de trechos da Primeiro de Maio, no Aparecida, e da rua Portugal, no Piedade. Ou ainda da Ubá, no Vista Alegre, e a da Carlos Prates, no Vila Operária.
ONDE ESTÃO OS BURACOS MAIS PERIGOSOS
A reportagem do Jornal Acontece percorreu as ruas de Capelinha e publica abaixo uma lista com os buracos que exigem cuidado redobrado de motoristas e pedestres, principalmente devido à profundidade dos mesmos. Os motoqueiros devem tomar aina mais cuidado, pois podem sofrer consequências mais sérias caso não consigam se desviar dos buracos.
– Rua Doutor Hermelindo, na altura da Funerária São Geraldo
– Rua Doutor Hermelindo, na altura da entrada para o estacionamento da Igreja Matriz
– Rua Doutor Hermelindo, na altura da Praça da Escola Juscelino Barbosa
– Rua Doutor Hermelindo, na altura da Rua João Monteiro de Carvalho
– Rua Clóvis Pimenta, nas proximidades do Mercado Municipal
– Rua Clóvis Pimenta, no acesso ao bairro Maria Lúcia
– Rua das Flores, na altura da BKPNet
– Rua das Flores, na altura da Deca Abrantes
– Rua Primeiro de Maio, no cruzamento com a Rua João Alves Sampaio, no Maria Lúcia
– Rua Portugal, nas proximidades da Escola Rosarinha Pimentinha
– Rua Carlos Prates, nas proximidades com a Rua Doutor Hermelindo
– Rua Geralda Novata, próximo à esquina com a Rua Peçanha, no Piedade
– Rua Ubá, próximo à Rua João Alfredo, no Vila Operária/Água Santa
– Rua Ubá, próximo à Rua Matilde, no Vista Alegre/Água Santa
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