Estreou na quarta-feira (22), no Museu do Diamante, em Diamantina, a exposição Memória da Cultura Jequitinhonha, com imagens do fotógrafo vídeo-documentarista Lori Figueiró. A exposição fica aberta até 4 de abril. A atração é parte do projeto Vale: Vida – Memórias da Cultura Jequitinhonha, premiado em 2014 pelo Programa Pontos de Memória do Ibram (Instituto Brasileiro de Museus). São 28 imagens que, segundo o curador, Jorge Dikamba, revelam instantâneos do cotidiano do Vale.
A entrada é franca. O Museu do Diamante está localizado na Rua Direita, 14, centro de Diamantina, e funciona de terça a sábado, das 10h às 17h. Domingos e feriados, das 9h às 13h.
Para Dikamba, o Jequitinhonha seria um “estado de espírito” para os que nele vivem ou dele se originam. Ele considera que, no cotidiano da cidade, retratado na exposição, o conceito de “mineiridade” se destaca e as fotografias retratam sentimentos de religiosidade, simplicidade e alegria de viver. Gestos, formas e cores refletem saberes, usos, costumes e crenças que, nas fotografias, compõem um mosaico atemporal das relações societárias da “gente do Vale”, afirma.
O ARTISTA
Lori Figueiró é fotógrafo autodidata, vídeo-documentarista e membro fundador do Centro de Cultura Memorial do Vale. Já realizou outras exposições fotográficas, publicou livros com a temática do Vale do Jequitinhonha e ainda ministra oficinas e promove espetáculos cênicos sobre as manifestações da cultura mineira.
Nesta quinta-feira (23), às 18h30, livros de Figueiró serão lançados no Museu do Diamante, onde ocorrerá também uma roda de conversa com a cantora, compositora e escritora Déa Trancoso e com a doutora em Literatura Juliana Leal.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ibram
Foto: Lori Figueiró