Por João Sampaio | Jornalista
Os prefeitos associados à Amaje (Associação dos Municípios da Microrregião do Alto Jequitinhonha) decidiram, na manhã desta sexta-feira, dia 12 de janeiro, reelegerem por aclamação a atual diretoria para um novo mandato. Com isso, o prefeito de Itamarandiba, Luiz Fernando Alves, continuará à frente da Amaje por mais um ano. Da mesma forma, os prefeitos de Presidente Kubitschek, Lauro de Oliveira, e de Diamantina, Juscelino Brasiliano Roque, continuarão, respectivamente, como primeiro e segundo vice-presidentes. O novo mandato inicia-se no próximo dia 1º de fevereiro, com término em 31 de janeiro de 2019.
A eleição se deu durante a 135ª assembleia geral ordinária da Amaje, na sede da entidade, em Diamantina, e contou com a presença de 12 dos 15 municípios em dia. Os três municípios que não enviaram nenhum representante foram Capelinha, Angelândia e Aricanduva. Em compensação, municípios que estão inadimplentes ou fora da Amaje neste momento, compareceram e manifestaram intenção em retornar à entidade, como foi o caso dos prefeitos de Turmalina, Carlinhos Barbosa, e do Serro, Guilherme Simões Neves.
“Como prefeitos, nós sabemos o quanto a união dos municípios pesa na hora de reivindicar melhorias para nossa região” | LUIZ FERNANDO ALVES
Na avaliação dos prefeitos presentes, resgatar a representatividade da Amaje é um passo fundamental para que a região volte a ter mais força diante dos governos e órgãos públicos em geral. “Como prefeitos, nós sabemos o quanto a união dos municípios pesa na hora de reivindicar melhorias para nossa região”, defendeu o presidente, Luiz Fernando. O prefeito de Diamantina pensa da mesma forma. “A Amaje é uma marca forte. Então precisamos aproveitar esse momento de sintonia que os prefeitos estão construindo para voltarmos a ter uma entidade capaz de representar com autoridade os interesses da região”, disse o prefeito de Diamantina, Juscelino Roque.
“Precisamos aproveitar esse momento de sintonia que os prefeitos estão construindo para voltarmos a ter uma entidade capaz de representar com autoridade os interesses da região”| JUSCELINO ROQUE
AUDITORIA
Além da eleição da diretoria, a assembleia da Amaje discutiu também sobre a necessidade de realizar uma auditoria independente nas contas da entidade com o objetivo de esclarecer, em definitivo, o que aconteceu no passado e que, hoje, se traduz em um caixa combalido, com dívidas acumuladas e falta de recursos para investimentos. “Nós precisamos materializar o que aconteceu aqui para que chegássemos nesse ponto. Então teremos de fazer uma auditoria completa”, afirmou Luiz Fernando. “Estávamos em um buraco tão profundo que não conseguíamos sequer ver onde ele acabava. Mas agora essa fase passou e já é possível vislumbrar uma luz. Temos de fazer a auditoria para deixar claro quem foram os responsáveis pela situação a que a Amaje chegou”, defendeu Juscelino Roque.