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O delegado Thiago Rocha, chefe da 2ª Delegacia Regional de Polícia Civil de Capelinha, determinou a imediata instauração de inquérito para identificação do responsável ou responsáveis pela administração do perfil fake no Facebook de nome Mariana Mendes.
O perfil fez, entre os dias 9 e 14 de junho, diversas postagens com ataques pessoais contra cidadãos e agentes políticos de Capelinha.
Usando linguagem de baixo calão, palavrões e com textos chulos e carregados de ofensas e suposições, o perfil acusa seus alvos de criticarem o prefeito de Capelinha, Tadeu Filipe Fernandes de Abreu, movidos por interesses pessoais. “Abra o olho população, quem persegue a atual administração, fingindo de bom moço, é na verdade o lobo em pele de cordeiro”, diz Mariana Mendes no final de quase todas as postagens feitas no Facebook.
OPOSIÇÃO NA MIRA DO FAKE
As postagens tiveram como alvos principais os capelinhenses Nyn Neves, Dilson Cordeiro e David Elias, todos publicamente desafetos do prefeito Tadeuzinho e críticos da atual administração.
As postagens do perfil fake Mariana Mendes são carregadas de termos de baixo calão, palavrões e ofensas pessoais, além de insinuações de favorecimento ilícito
Também foram citados o jornalista João Sampaio, diretor deste Jornal Acontece, e o vereador Lú do Piedade (PMN).
As postagens contra o vereador Lú do Piedade e o jornalista João Sampaio foram postadas no dia 13 de junho pelo perfil fake Mariana Mendes
Outro que entrou na mira do fake foi o advogado André Janones, que participou da recente greve nacional dos caminhoneiros como um de seus principais líderes. Janones publicou em sua página no Facebook vários vídeos contra o prefeito Tadeuzinho desde que este autorizou, por decreto, um reajuste de 23,19% nas passagens do transporte coletivo municipal. A medida foi revogada no último dia 21, após determinação do Ministério Público de Capelinha.
As postagens do perfil Mariana Mendes atacam opositores e defendem o prefeito Tadeuzinho
BOLETIM DE OCORRÊNCIA
O inquérito tem como ponto de partida o REDS 2018-027863479-001, gerado após ocorrência registrada pelo jornalista João Sampaio na última segunda-feira, dia 25, na própria Delegacia Regional de Polícia Civil em Capelinha.
Todas as postagens feitas contra a vítima pelo fake Mariana Mendes foram entregues em arquivo digital às autoridades policiais, assim como o chamado “URL” do perfil – uma espécie de “caminho” para que se chegue ao autor, autora ou grupo de autores das postagens criminosas.
JUVENTUDE CAPELINHENSE
O jornalista João Sampaio também entregou “prints” de ataques feitos pelo fake Mariana Mendes por meio de comentários – deletados supostamente pela própria autora – em postagens da página denominada “Juventude Capelinhense” na qual o prefeito Tadeuzinho era cobrado pelas promessas feitas na campanha.
A página “Juventude Capelinhense” é uma das mais críticas em relação à atual gestão municipal de Capelinha. É administrada por um outro perfil fake, de nome Douglas Santos, cujo sigilo pode também vir a ser quebrado, pois foi lá que o perfil fake Mariana Mendes fez o primeiro ataque ao jornalista, conforme registrado no boletim de ocorrência.
O primeiro ataque do perfil fake Mariana Mendes contra o jornalista João Sampaio ocorreu em um comentário nesta postagem do dia 9 de junho da página anônima “Juventude Capelinhense”, administrada por um perfil também fake de nome Douglas Santos. No dia seguinte, o comentário da fake foi deletado, supostamente pela própria Mariana Mendes.
REVELAÇÃO DO ADMINISTRADOR DO PERFIL
Segundo o delegado Thiago Rocha, o trabalho de investigação policial, se bem-sucedido, irá culminar na identificação do fake, com a revelação do responsável ou responsáveis pela administração do perfil.
“Uma primeira medida é requisitar ao Facebook os dados da conta do perfil, bem como das postagens, para com essas informações conseguirmos localizar a autoria e proceder a intimação” | DELEGADO THIAGO ROCHA, CHEFE DA 2ª DELEGACIA REGIONAL DE POLÍCIA CIVIL DE CAPELINHA
A Polícia Civil detém meios tecnológicos, legais e aparatos investigativos para alcançar o êxito na identificação do perfil fake. “Uma primeira medida é requisitar ao Facebook os dados da conta do perfil, bem como das postagens, para com essas informações conseguirmos localizar a autoria e proceder a intimação”, explicou o delegado Thiago Rocha.
PRISÃO DOS RESPONSÁVEIS
Após as diligências, intimações e oitivas, o inquérito é concluído e remetido ao Ministério Público, ao mesmo tempo em que a vítima é acionada para, caso queira, entrar com queixa-crime no Fórum Municipal. Aberta a ação penal, esta recebe a análise e julgamento do juiz responsável, que aplicará as penalidades na forma da lei.
Inicialmente, o delegado identificou três crimes nas postagens da Mariana Mendes: calúnia (artigo 138 do Código Penal), difamação (artigo 139) e injúria (artigo 140). As penas previstas são de 1 mês a 2 anos de detenção.
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REPORTAGEM E FOTOS: JOÃO SAMPAIO