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Por João Sampaio e Regiane Marques Sampaio, Jornalistas e Diretores do Jornal Acontece
O primeiro passo para tirar o projeto do papel já foi dado, com a doação, pelo empresário Ildeu Caldeira, do Café Gema de Minas, do terreno onde será construído o novo hospital. Trata-se de uma área às margens do Anel Rodoviário de Capelinha, entre a sede do Gema de Minas e a área chamada de “pedreira”. “Essa área não estava à venda por dinheiro nenhum, mas em se tratando desse projeto, de construção de um novo hospital para Capelinha, já podem contar com ela”, declarou Ildeu Caldeira, que foi muito aplaudido pelos presentes.
“Essa área não estava à venda por dinheiro nenhum, mas em se tratando desse projeto, de construção de um novo hospital para Capelinha, já podem contar com ela”, declarou Ildeu Caldeira, do Café Gema de Minas
SOLENIDADE PRESTIGIADA
A solenidade de posse dos novos conselheiros foi bastante prestigiada, com a presença de representantes das mais importantes instituições e entidades empresariais, sociais e comunitárias de Capelinha, além de muitos profissionais liberais e empresários de diversos segmentos. Todos os 13 vereadores de Capelinha compareceram á solenidade, sendo representados na mesa de trabalho pelo presidente da legislatura 2017-2018, Gedalvo Fernandes. O Poder Executivo esteve representado pelos secretários de Saúde, Célia Oliveira; de Governo, Aléquison Gomes; e de Esporte e Cultura, Lourival Brito, além do advogado João Domingos Souza da Silva, da área jurídica da prefeitura.
O presidente da Fundação, Nicodemos Evaristo, fez uma explanação a respeito da atual situação financeira do hospital, que, como ele próprio frisou, é preocupante. “Eu diria que a situação financeira do hospital não é nem péssima; ela é horrível”, resumiu Nicodemos. Segundo ele, a instituição acumula uma dívida que já chega a R$ 2,5 milhões, com déficit mensal de R$ 50 mil. “Todo mês fechamos com esse negativo, mas temos projetos para zerar esse déficit nos próximos 90 dias”, declarou.
“Eu diria que a situação financeira do hospital não é nem péssima; ela é horrível. Todo mês fechamos no negativo, mas temos projetos para zerar esse déficit nos próximos 90 dias”, disse o presidente da Fundação, Nicodemos Evaristo
PROJETO VISA CONSTRUIR HOSPITAL DE NÍVEL 1
O engenheiro Paulo Sadi Silochi, integrante do Conselho Diretor da FHSVP, informou que o projeto do novo hospital é bastante ousado. “Queremos construir um hospital de nível 1, ou seja, o nosso sonho é um pouco maior”, disse. O Hospital de Capelinha está atualmente classificado como nível 4, ou seja, o último nível da escala, mas a diretoria já vem tentando melhorar sua classificação para nível 3, o que viabiliza receber mais verbas e recursos dos governos estadual e federal. “Na prática, já funcionamos como nível 3, mas a verba que chega é para nível 4”, resumiu Nicodemos.
“Queremos construir um hospital de nível 1, ou seja, o nosso sonho é um pouco maior”, ressaltou o conselheiro Paulo Sadi
Para erguer o novo hospital, os conselheiros pensaram em várias ações visando arrecadar fundos, pois a ideia é erguer uma instituição dotada de toda a infraestrutura autônoma tanto em recursos humanos como em equipamentos e acomodações. “Será um hospital de nível regional, com capacidade para 70 leitos. Mas, para concretizarmos este projeto, precisamos que todos os cidadãos de Capelinha abracem a causa”, frisou Nicodemos Evaristo.
“Será um hospital de nível regional, com capacidade para 70 leitos. Mas, para concretizarmos este projeto, precisamos que todos os cidadãos de Capelinha abracem a causa”, frisou Nicodemos Evaristo.
O próximo passo será a visita de uma comitiva de Capelinha a hospitais de São Paulo, ainda neste mês de fevereiro, para conhecer o funcionamento de unidades hospitalares semelhantes à que a Fundação pretende construir em Capelinha. A comitiva será recebida por especialistas em gestão hospitalar que já estiveram em Capelinha e se prontificaram em prestar consultoria para a construção do novo hospital. A “ponte” entre os capelinhenses e os paulistas está sendo conduzida pelo empresário Jorley Amaral, que possui investimentos em Capelinha e é um colaborador do hospital.
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