Esta semana encerra o Projeto Mulheres Empreendedoras, no Vale do Jequitinhonha, realizado pela Fundação Aperam Acesita e a Aperam BioEnergia em parceria com a Junior Achievement de Minas Gerais (JAMG).
A iniciativa é voltada para mulheres que desejam empreender ou que já possuem um negócio e precisam aperfeiçoar processos e técnicas de gestão empresarial.
Por meio de encontros online, esta edição do projeto beneficiou cerca de 40 mulheres, impactando também a comunidade no qual residem.
O programa também contou com a participação de quatro mentoras especialistas em gestão empresarial. São elas: Gleyce Kelly Fernandes Oliveira, Maria de Fátima Godinho Silva, Loidiana Almeida e Juliana Hott. A iniciativa faz parte do programa de Desenvolvimento Social Comunitário, desenvolvido pela Fundação Aperam Acesita e Aperam BioEnergia.
“O Projeto Mulheres Empreendedoras era executado de forma presencial e precisou ser adaptado para a nova realidade, em função da pandemia e o distanciamento social. Desta maneira as aulas foram realizadas de forma online, mas mantendo a mesma essência do programa que é desenvolver a capacidade empreendedora das mulheres e de suas comunidades.”
Venilson Vitorino, presidente da Fundação Aperam Acesita
Durante as aulas, as mulheres aprenderam um pouco mais sobre atitudes de liderança, como traçar metas para alcançar seus objetivos, comunicação e marketing, negociação em situações complexas e dinâmicas e a melhor compreensão de ferramentas para gestão financeira. Assuntos de extrema importância para Léia Vieira, professora especializada em educação inclusiva em Capelinha, que precisou adaptar seu negócio durante a pandemia da COVID-19.
“Com a nova realidade que estamos vivendo precisei sair da minha zona de conforto e me aventurar nas aulas digitais, para alcançar meus alunos e outros novos que precisavam de aulas especializadas para pessoas que têm deficiência. Já trabalho na área e quero expandir o meu negócio para obter mais recursos e atender mais alunos. Com o curso, estou aprendendo a agregar mais personalidade e valor ao serviço que tenho prestado, além de conseguir planejar a longo prazo minhas metas e objetivos.”
Léia Vieira, professora especializada em educação inclusiva
Outra participante é a Dalila Aparecida Aguilar da Cunha de Turmalina, proprietária de um ateliê, que descobriu como melhor precificar o seu trabalho e divulgá-lo. Ela trabalha com as filhas Thais e Tamires Aguilar na confecção de bolsas, mochilas, nécessaires, ecobags, estojos e espera profissionalizar o seu ateliê.
“A experiência é muito enriquecedora e dinâmica. Eu não sabia nada sobre o que era preciso para me tornar uma empresária e hoje me sinto preparada para dar esse grande passo na minha vida.”
Dalila Aparecida Aguilar da Cunha, empreendedora