Ex-presidente do Peru pode ser preso por “Caso Odebrecht”

LIM01. LIMA (PERÚ) 03/07/2014. El expresidente de Perú, Alejandro Toledo (i) y el politólogo norteamericano Francis Fukuyama (d) participan hoy, jueves 3 de julio de 2014, en la Conferencia Internacional "Nuevos liderazgos y Gerencia Pública para la Gobernabilidad Democrática y la inclusión Social", en Lima (Perú). En el evento también participaron los expresidentes, Ernesto Samper, de Colombia; Carlos Mesa, de Bolivia; Nicolás Ardito Barletta, de Panamá y Vicente Fox, de México. EFE/Paolo Aguilar

O promotor Hamilton Castro, que investiga o pagamento de propinas pela Odebrecht no Peru, pediu a prisão preventiva do ex-presidente Alejandro Toledo (2001-2006), acusado de tráfico de influência e lavagem de dinheiro. As informações são da agência italiana Ansa. O anúncio foi feito pelo procurador-geral do país andino, Pablo Sánchez, em entrevista à emissora RPP. Como o ex-mandatário está na França, a solicitação de detenção pode incluir uma ordem de captura internacional.

Jorge Barata, ex-diretor da Odebrecht na nação latina, confirmou às justiças brasileira e peruana que Toledo recebeu US$ 20 milhões em propinas para garantir à empreiteira as obras de construção da Estrada do Pacífico, que liga os dois países.

A polícia já fez uma operação de busca e apreensão na mansão comprada pelo ex-presidente em Lima após deixar o poder. Toledo nega as denúncias e acusa seus inimigos de “perseguição”. O diretor Barata também está sendo investigado, assim como Josef Maiman, empresário que teria servido de “laranja” ao ex-mandatário.

De acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, a Odebrecht pagou cerca de US$ 29 milhões em subornos no Peru entre 2005 e 2014.

FONTE: AGÊNCIA BRASIL